From the book: What is to be done with political ecology? Nothing. What is to be done? Political ecology!

Este artigo busca voltar-se ao corpus do saber do século XVI, época compreendida como a Era das similitudes, segundo leitura de Michel Foucault. Interessa-nos a aproximação da ordem prática do período - rica em sinais e grafias - a fim de determo-nos em sua devida concepção de mundo - rica em simbologia. Nesta análise, o mundo renascentista estará envolto a uma intensificação do exercício de ordenamento, regido por formas segundo as quais as semelhanças se dão a conhecer: as chamadas figuras (...) das similitudes - signatura, convenientia, aemulatio, analogia e simpatia. Além disso, aderente a um fundo de configuração geral, será enfatizado a noção de círculo como referencial figurativo cabível ao entendimento do espaço geral do saber renascentista. Da noção de círculo remeteremos à prática de circulação das similitudes, e através disso, indicaremos um mundo renascentista decifrado ou interpretado segundo uma rede esgotável, no limite das próprias órbitas circulares emanadas do ajustamento de semelhanças. Na prática, o uso de uma marcação simbólica - inclusive, extensa à dimensão cósmica – possibilita-nos a visualizar um arranjo do como, mediante ordenamento do saber, são promovidas certas disposições “entre” e “para” as coisas e pessoas no mundo. (shrink)

Este artigo tem o propósito de destacar uma configuração simbólica do período renascentista e suas correspondentes práticas históricas. Investigaremos a marcas do mundo e o uso de símbolos no estabelecimento de vínculos humanos. A abordagem se conduzirá pela ordem das Similitudes, mediada pela leitura de Michel Foucault, trazendo ainda contribuições de Ernst H. Kantorowicz, com o estudo de Os Dois Corpos do Rei. Apresentaremos, em um contexto territorial, o cenário de um sistema político denominado macrofísica da soberania. Além de uma (...) exposição compenetrada na figura do rei soberano, daremos atenção à presença do modelo familiar patriarcal, ambos conectados, nesta análise, por um exercício de poder fortalecido pela propagação e circulação de marcas simbólicas no mundo. (shrink)

RESUMO: Em grande medida, os estudos sobre a constituição do arcabouço teórico do lacanismo têm ocorrido ao largo do exame de sua historicidade. Essa negligência reforça o ocultamento do processo social que levou a produção lacaniana a uma profunda integração entre a formalização e a etificação da teoria. Esse processo não pode ser compreendido sem a contextualização crítica da conjuntura política que cercou a proposta e a existência da École Freudienne de Paris, fundada por Lacan, em 1964. A estreita convivência (...) com os jovens militantes dos grupos da esquerda extraparlamentar da época, notadamente os maoístas, e a assimilação de suas problematizações fizeram do pensamento lacaniano e da EFP o espaço de objetivação de um discurso movido pela paráfrase política e seus efeitos de engajamento. Este artigo pretende expor as linhas de estruturação político-social dos conceitos forjados por Lacan, em meio à instituição e à consolidação de sua Escola. ABSTRACT: To a great extent the studies of the constitution of the Lacanism theoretical framework have occurred off the examination of its historicity. This neglect strengthens the concealment of the social process that led the Lacanian production to a deep integration between the theory formalization and the theory ethification. This process can not be understood without grasping the context of the political environment that surrounded the proposal and the existence of École Freudienne de Paris, founded by Lacan in 1964. The close contact with the young militants of the extra-parliamentary left groups of the time, notably the Maoists, and the assimilation of the problems they rose made the Lacanian thought and EFP the place of objectification of a speech moved by the political paraphrase and their engagement effects. This article aims to expose the lines of political and social structure of concepts forged by Lacan through the establishment and consolidation of his School. (shrink)

Autor de mais de uma vintena de livros, entre eles o bestseller A alma imoral, o rabino Nilton Bonder reflete, no inédito Alma & política, sobre o lugar da política na evolução humana e o sectarismo presente no cenário político atual, no Brasil e no mundo, a partir da sabedoria judaica. Traçando um paralelo entre dois antigos conceitos da tradição judaica – Mekil, mais brando e flexível, e Machmir, mais intransigente – e as duas linhas preponderantes de pensamento político (...) – Democrata e Republicano –, Bonder afirma que cada indivíduo possui uma “Alma” predominantemente Democrata ou Republicana. O objetivo do livro é justamente examinar as maneiras como essa Alma se inclina para um ou outro lado e buscar os caminhos para que essas inclinações que dividem a humanidade entre conservadores e liberais, direita e esquerda não se radicalizem a ponto de impedir o respeito e a convivência harmoniosa entre pessoas que pensam de formas diferentes. (shrink)

A summation of the work of one of the most influential and provocative interpreters of science, it aims at saving what is good and valuable in modernity and ...

_____This book challenges us to take a broad and ethical view of economic behavior, which includes all forms of exchange and human interaction, from how we spend our money to how we fulfill our role as responsible human beings in a global ecological framework. Drawing on Jewish ethical teachings, mystical lore, and tales of the Hasidic masters, the author examines a wide range of subjects, including competition, partnerships, and contracts, loans and interest, the laws of fair exchange, and tips and (...) presents. _____ The Kabbalistic teachings in this book not only impart wisdom about the world of money, but also lead us to self-understanding and the magic of knowing who we are, what we really want, and how to receive it. _____. (shrink)

Neste artigo analisamos uma experiência, no campo da assistência social, desenvolvida na última década em Porto Alegre, a partir da contribuição da categoria formação. Enfatizamos a importância das atividades geradoras de renda por mulheres papeleiras junto aos galpões de reciclagem. A compreensão dessa prática social também envolve um processo formativo que incide também nos agentes de mediação bem como no conjunto da população.

Este artigo apresenta a relação existente entre a proposta de quatro escolas noturnas, criadas para crianças que trabalhavam nos serviços de capina nas ruas de Porto Alegre, e o processo mais amplo, de construção de futuros cidadãos, a partir da perspectiva positivista. A categoria analítica 'formação' permite explicar esse processo numa perspectiva relacionada à urbanização e industrialização, que estavam transformando a 'vida urbana' da cidade de Porto Alegre no primeiro quarto deste século. Dados retirados dos Relatórios da Intendência Municipal serviram (...) de base para a explicitação de como efetivamente este processo de formação se desenvolveu. (shrink)

É possível constatar, mesmo em uma leitura superficial, que Kant tem o propósito de empreender em seu opúsculo de 1795, À Paz Perpétua, uma defesa dos princípios normativos do direito em todas as esferas da vida pública. Isso se evidencia na tentativa de desenvolver uma teoria da paz erigida sobre uma teoria tríplice do direito público, dividida nos âmbitos do direito estatal, das gentes e cosmopolita. Mas, se a questão é, por um lado, adequar os princípios puros da doutrina do (...) direito à teoria da paz, por outro, o problema com o qual Kant tem de lidar é essencialmente histórico. Não se trata apenas de justificar, em um contexto abrangente, a normatividade dos princípios do direito, mas também de demonstrar a sua aplicabilidade. Por conseguinte, em seu empreendimento, Kant encontra-se diante do desafio de demonstrar a inconsistência da “expressão corrente”, com a qual teve que lidar antes, que diz que “isto pode ser correto na teoria, mas nada vale na prática”. Tal preocupação pode ser observada direta e indiretamente, em várias passagens, no decorrer do texto, explicitando-se ,sobretudo, na discussão apresentada no Suplemento Primeiro no qual a questão suscitada pelo problema da teoria e prática, acerca das condições de possibilidade de realização do ideal da paz, é discutida no contexto de sua filosofia da história e também no Apêndice I, no qual, através de uma reflexão sobre o consenso entre moral e política, o que se põe em questão é a possibilidade da concordância entre teoria e prática no contexto da filosofia e da prática política. Ocupar-me-ei nesse texto apenas em tratar da questão sob esse segundo aspecto, tentando destacar que a estratégia kantiana para superar o problema da teoria e prática, no âmbito da filosofia política, depende do desenvolvimento de uma “renovada” doutrina da prudência. Como observa Castillo1, “[p]ara provar que a teoria jurídica da paz se aplica na teoria e na prática ao mesmo tempo”, Kant “deve fazer um exame crítico do conceito de prudência do Estado”2 . Esta análise deve nos permitir concluir, em primeiro lugar, que, bem diferente da visão antes difundida de que a filosofia política de Kant é expressão de um moralismo “que é certamente sincero, mas basicamente ingênuo”3, o objetivo de Kant, na verdade, nunca foi o de se afastar da realidade concreta da política em nome de um ideal abstrato de virtude política. Sua preocupação foi, em vez disso, a de ajustar os co. (shrink)

I argue against the interpretation of propositions as intentions and proof-objects as fulfillments proposed by Heyting and defended by Tieszen and van Atten. The idea is already a frequent target of criticisms regarding the incompatibility of Brouwer’s and Husserl’s positions, mainly by Rosado Haddock and Hill. I raise a stronger objection in this paper. My claim is that even if we grant that the incompatibility can be properly dealt with, as van Atten believes it can, two fundamental issues indicate that (...) the interpretation is unsustainable regardless: (1) it is hard to determine, without appealing to propositional intentions on pain of circularity, what intention a proof-object should be understood as a fulfillment of; (2) due to a difficult fulfillment dilemma, it is unclear, at best, what the object of an intention corresponding to a proposition is. (shrink)

Throughout his career, Schelling assigns knowledge of the absolute first principle of philosophy to intellectual intuition. Schelling's doctrine of intellectual intuition raises two important questions for interpreters. First, given that his doctrine undergoes several changes before and after his identity philosophy, to what extent can he be said to “hold onto” the same “sense” of it by the 1830s, as he claims? Second, given that his doctrine of intellectual intuition restricts absolute idealism to what he calls a “science of reason”, (...) which he says cannot prove the absolute’s existence, what other doctrine does he require in order to prove this? I will answer these questions by tracing the shifts in Schelling’s doctrine of intellectual intuition from the 1790s to the 1830s and drawing out its evolving methodological role within his science of intelligibility. (shrink)

This paper argues that we should solve paradoxes for propositions (such as the Russell–Myhill paradox) in essentially the same way that we solve Russellian paradoxes for sets. That is, the standard, iterative approach to sets is extended to include properties, and then the resulting hierarchy of sets and properties is used to construct propositions. Propositions on this account are structured in the sense of mirroring the sentences that express them, and they would seem to serve the needs of philosophers of (...) language and metaphysicians who rely on such propositions. The resulting account has limitations, comparable to those faced by the iterative approach to sets, but it is argued to be in important ways preferable to others that have been proposed. (shrink)

Resumo Este artigo é sobre o papel da Idade Média nos currículos escolares. Foram consideradas duas versões da BNCC: a publicada em 2015 e a publicada em 2016. A partir da concepção que a aprendizagem histórica se dá também pela via do estranhamento, e considerando a “medievalística”, “medievalidade” e “reminiscências medievais”, problematiza-se o ensino de História da Idade Média no Brasil, a partir de algumas entradas. Entradas são oportunidades de inserções temáticas do medievo no contexto escolar: discursos midiáticos sobre o (...) islã, diferenças entre Ocidente e Oriente e residualidades. Conclui-se que pode haver espaço para a Idade Média na Base desde que ampliada a compreensão do ensino de História para além dos “usos do passado”. Considera-se o ensino de Idade Média uma etapa importante na escolarização básica que pode favorecer a crítica e a compreensão das apropriações feitas do medievo. (shrink)

Giordano Bruno's notorious public death in 1600, at the hands of the Inquisition in Rome, marked the transition from Renaissance philosophy to the Scientific Revolution of the seventeenth century. In his philosophical works he addressed such delicate issues as the role of Christ as mediator and the distinction, in human beings, between soul and matter. This volume presents new translations of Cause, Principle and Unity, in which he challenges Aristotelian accounts of causality and spells out the implications of Copernicanism (...) for a new theory of an infinite universe, and of two essays on magic, On Magic and A General Account of Bonding, in which he interprets earlier theories about magical events in the light of the unusual powers of natural phenomena. (shrink)

L'origine dell'anima umana secondo Dante.--La dottrina d'Alberto Magno sull'Inchoatio formae.--Alberto Magno e san Tommaso.--La posizione di Alberto Magno di fronte all'averroismo.--L'anima umana secondo Sigieri.--Anima e corpo nel pensiero di san Tommaso.--L'aristotelismo della scolastica e i francescani.--Individualità e immortalità nell'averroismo e nel tomismo.

Fichte assigns ‘intellectual intuition’ a new meaning after Kant. But in 1799, his doctrine of intellectual intuition is publicly deemed indefensible by Kant and nihilistic by Jacobi. I propose to defend Fichte’s doctrine against these charges, leaving aside whether it captures what he calls the ‘spirit’ of transcendental idealism. I do so by articulating three problems that motivate Fichte’s redirection of intellectual intuition from being to acting: (1) the regress problem, which states that reflecting on empirical facts of consciousness leads (...) only to further facts and so cannot yield a first principle; (2) the rhapsody problem, which states that the categories form a haphazard set and so lack necessity unless they derive from a first principle; and (3) the nihilism problem, which states that a first principle cannot lie outside our cognition of it, lest it be the cause of our cognition and, being first, the cause of all our actions, reducing us to machines. Crucially, Fichte’s three motivating problems are in fact aspects of a single problem. Leaving any aspect unsolved spoils putative solutions to the other two. Consequently, Fichte requires a single unified solution to all three, which his doctrine of intellectual intuition provides. (shrink)

This article calls for a rethinking of critical sociology. Representing classical critical sociology, the Bourdieusian paradigm illustrated domination, but its negative foundation removed actors’ power, privileging sociological knowledge as capable of identifying (social) transcendental categories of thought. Latour’s constructivism challenged this privilege, giving actors the political power of aggregating collectives around their common concerns at the cost of emphasizing domination and critique. We propose a critical approach that evades a transcendental perspective reliant on pure negation, producing a more positive critical (...) sociology founded on processualist phenomenological and pragmatic perspectives, principally Merleau-Ponty and Dewey. Actors and researchers can collectively ruminate on their perspectives and concerns to challenge power structures and transform their worlds. At the center of this is the social-mien, a creative reimagination of habitus. A brief discussion of the protests and scholarship surrounding the Notre-Dame-des-Landes activists’ practice of democracy highlights the utility of the approach and serves as a model for future application. (shrink)

One of the most debated questions in psychology and cognitive science is the nature and the functioning of the mental processes involved in deductive reasoning. However, all existing theories refer to a specific deductive domain, like syllogistic, propositional or relational reasoning.Our goal is to unify the main types of deductive reasoning into a single set of basic procedures. In particular, we bring together the microtheories developed from a mental models perspective in a single theory, for which we provide a formal (...) foundation. We validate the theory through a computational model (UNICORE) which allows fine‐grained predictions of subjects' performance in different reasoning domains.The performance of the model is tested against the performance of experimental subjects—as reported in the relevant literature—in the three areas of syllogistic, relational and propositional reasoning. The computational model proves to be a satisfactory artificial subject, reproducing both correct and erroneous performance of the human subjects. Moreover, we introduce a developmental trend in the program, in order to simulate the performance of subjects of different ages, ranging from children (3–6) to adolescents (8–12) to adults (>21). The simulation model performs similarly to the subjects of different ages.Our conclusion is that the validity of the mental model approach is confirmed for the deductive reasoning domain, and that it is possible to devise a unique mechanism able to deal with the specific subareas. The proposed computational model (UNICORE) represents such a unifying structure. (shrink)

The combination of increased availability of large amounts of fine-grained human behavioral data and advances in machine learning is presiding over a growing reliance on algorithms to address complex societal problems. Algorithmic decision-making processes might lead to more objective and thus potentially fairer decisions than those made by humans who may be influenced by greed, prejudice, fatigue, or hunger. However, algorithmic decision-making has been criticized for its potential to enhance discrimination, information and power asymmetry, and opacity. In this paper, we (...) provide an overview of available technical solutions to enhance fairness, accountability, and transparency in algorithmic decision-making. We also highlight the criticality and urgency to engage multi-disciplinary teams of researchers, practitioners, policy-makers, and citizens to co-develop, deploy, and evaluate in the real-world algorithmic decision-making processes designed to maximize fairness and transparency. In doing so, we describe the Open Algortihms project as a step towards realizing the vision of a world where data and algorithms are used as lenses and levers in support of democracy and development. (shrink)

General-elimination harmony articulates Gentzen’s idea that the elimination-rules are justified if they infer from an assertion no more than can already be inferred from the grounds for making it. Dummett described the rules as not only harmonious but stable if the E-rules allow one to infer no more and no less than the I-rules justify. Pfenning and Davies call the rules locally complete if the E-rules are strong enough to allow one to infer the original judgement. A method is given (...) of generating harmonious general-elimination rules from a collection of I-rules. We show that the general-elimination rules satisfy Pfenning and Davies’ test for local completeness, but question whether that is enough to show that they are stable. Alternative conditions for stability are considered, including equivalence between the introduction- and elimination-meanings of a connective, and recovery of the grounds for assertion, finally generalizing the notion of local completeness to capture Dummett’s notion of stability satisfactorily. We show that the general-elimination rules meet the last of these conditions, and so are indeed not only harmonious but also stable. (shrink)

The aim of the paper is to argue that all—or almost all—logical rules have exceptions. In particular, it is argued that this is a moral that we should draw from the semantic paradoxes. The idea that we should respond to the paradoxes by revising logic in some way is familiar. But previous proposals advocate the replacement of classical logic with some alternative logic. That is, some alternative system of rules, where it is taken for granted that these hold without exception. (...) The present proposal is quite different. According to this, there is no such alternative logic. Rather, classical logic retains the status of the ‘one true logic’, but this status must be reconceived so as to be compatible with (almost) all of its rules admitting of exceptions. This would seem to have significant repercussions for a range of widely held views about logic: e.g. that it is a priori, or that it is necessary. Indeed, if the arguments of the paper succeed, then such views must be given up. (shrink)

_Badiou and Politics_ offers a much-anticipated interpretation of the work of the influential French philosopher Alain Badiou. Countering ideas of the philosopher as a dogmatic, absolutist, or even mystical thinker enthralled by the force of the event as a radical break, Bruno Bosteels reveals Badiou’s deep and ongoing investment in the dialectic. Bosteels draws on all of Badiou’s writings, from the philosopher’s student days in the 1960s to the present, as well as on Badiou’s exchanges with other thinkers, from (...) his avowed “masters” Louis Althusser and Jacques Lacan, to interlocutors including Gilles Deleuze, Slavoj Žižek, Daniel Bensaïd, Jacques Derrida, Ernesto Laclau, and Judith Butler. Bosteels tracks the philosopher’s political activities from the events of May 1968 through his embrace of Maoism and the work he has done since the 1980s, helping to mobilize France’s illegal immigrants or _sans-papiers_. Ultimately, Bosteels argues for understanding Badiou’s thought as a revival of dialectical materialism, and he illuminates the philosopher’s understanding of the task of theory: to define a conceptual space for thinking emancipatory politics in the present. (shrink)

pt. I. En tout temps, l'art comme figure du bonheur -- pt. II. La réinitialisation artistique de la culture -- pt. III. La réinitialisation des perceptions bienheureuses du monde.